[JUKEBOX] Por dentro do PRISMA da Katy Perry!



Katy Perry – PRISM

Com o “Teenage Dream”, querendo ou não, Katy Perry escreveu o seu nome da história do pop conquistando o recorde mais importante de sua carreira, sendo igualada a Michael Jackson. Agora, depois de 3 anos, Katy lança o sucessor do disco que foi um divisor de águas em sua trajetória na música. “PRISM”, como é chamado o 3° disco da cantora, possui uma mensagem mais orgânica e mais “pessoal” do que o disco anterior.

Roar: O maior hit, até o momento, do álbum, foi o primeiro single do disco e tem a responsabilidade de abrir o cd. Mesmo soando um pouco diferente das outras canções do disco, “Roar” tem seu mérito. É sem dúvida a faixa mais comercial do cd, com a sua letra de superação, é uma boa introdução já que não sai muita da zona de conforto de Perry, preparando o interesse do ouvinte para o resto do disco.  3/5

Legendary Lovers: Com uma temática e sample tribal, “Legendary Lovers” é a faixa favorita pela maioria esmagadora dos fãs. Outra promessa de hit, a canção se distancia de “Roar” desde a sonoridade até a letra, mais madura.  5/5

Birthday: Com uma letra mais desprensiosa e uma melodia mais pop, porém não tão comercial. “Birthday” lembra a sonoridade dos anos 80, fator muito explorado no cd, e é sem dúvidas uma delícia de se ouvir. Com referencias a momentos de festas de aniversário, como “eu serei seu presente”, Katy entoa uma das faixas mais divertidas do cd. 3/5

Walking On Air: Talvez uma das faixas com a maior referencia disco do cd, o sample que repete o nome da faixa durante vários momentos da canção e sua batida pop, faz da faixa possuir um grande potencial para single, mas não a torna ótima. Porém, a probabilidade de mais um sucesso na carreira de Perry. 2/5


Unconditionally: A faixa escolhida para substituir o hit, “Roar”, a primeira balada do disco é do tipo amor incondicional, aquelas que a gente canta gritando durante o banho.  Narrando um amor incondicional, a canção é mais uma em potencial para single, mesmo ainda não mostrando a que veio. Tendo seu mérito, “Unconditionally” é mais um daqueles hinos de relacionamento , sendo uma das melhores do disco. 5/5

Dark Horse: Sem dúvida o grande trunfo do disco, a p*ta batida, associada aos vocais sussurados de Perry envolvem qualquer um na faixa.  O potencial de ser o maior sucesso do álbum é grande, já que a faixa foi usada como single promocional, agradando grande parte do público. Mesmo o rap, que nem é tão essencial, de Juicy J, colaboram para a harmonia da canção. Hit e mais um #1. 5/5

This is How We Do: Quase que no fim do “primeiro bloco” do disco, “This Is How We Do” é uma das faixas mais alegres do disco. Com um instrumento contendo elementos que remetem a barulhinhos de vídeo-games e uma citação a Mariah Carey, a canção mantem o disco coeso, mesmo sendo bem bobinha, a música é uma daquelas bem grudentas. 3/5

International Smile: Mantendo a linha do pop chiclete da faixa anterior, “International Smile” é a mais bobinha e com aquela letra de “farofa”, mesmo não sendo uma. Citando diversas cidades do mundo, inclusive o “Rio de Janeiro”, que até ganha destaque com um grito de Katy. A faixa é uma boa opção para ser trabalhada. 3/5

Ghost: Sabe aquelas músicas que você usa para mandar indireta para a sua, ou o seu, ex? Ghost faz exatamente essa linha. A faixa abre uma espécie de novo bloco no disco, marcado por músicas menos comerciais que as anteriores e mais baladas. Segundo rumores, a canção teria sido escrita para o ex de Perry, Russel Brand, mas pra ter certeza só se ela responder. Afinal, Katy deixa claro que só ver a pessoa no “outro lado”. 4/5


Love Me: Continuando o novo bloco do disco, “Love Me” é uma espécie de balada não melosa. Narrando que vai se amar mais e que a pessoa deve ama-lá assim, a letra torna-se um ponto alto da canção, que realmente tem seu espaço.  4/5

This Moment: Mantendo a influência dos anos 80 e com um som mais “pesado” do que qualquer faixa anterior, “This Moment” é uma das faixas em que a letra utiliza elementos metafóricos. A canção então começa a nos preparar para o fim do disco, de uma ótima maneira. 5/5

Double Rainbow: A aguardada parceria com a Sia, trata-se de um dos grandes destaques do disco. A letra da canção, até os vocais de Katy, não se assemelham com nenhuma outra faixa do disco, tornando a única. Mesmo sendo a decepção de alguns fãs que esperavam algo mais épico, a delicadeza da canção a torna extremamente potente, porém não a torna a melhor do disco. 3/5

By the Grace of God: Talvez a faixa mais pessoal do disco para Katy, acabou ficando responsável pelo encerramento do disco. Mesmo com a avalanche de baladas, a canção não encerra o disco de forma cansativa. Porém, seu refrão possui aquelas batidas, de certa forma, ultrapassadas, no atual mundo pop, mesmo sem perder o mérito. 3/5


Sendo menos comercial que o “Teenage Dream”, o “PRISM” mostra o crescimento de Katy Perry, que nesse disco foge do pop chiclete, mesmo existindo algumas pela tracklist, e executa um cd mais conceitual do que o anterior. Segundo a própria cantora, o segredo é deixar a luz entrar no seu próprio prisma.

Com inúmeras referencias aos anos 80, o cd possui algumas músicas que fogem do conceito do disco, porém na maior parte do tempo ele permanece coeso. Os destaques ainda se encontram nas faixas bônus com a ótima “Spiritual” e “It Takes Two”.

No final, “PRISM” se destaca como um dos melhores do disco do ano, valendo apenas pelo crescimento profissional de Katy. O disco ainda deve render muito a cantora de inúmeros #1’s, podendo render novos ótimos picos na promissora carreira de Katy Perry.


Ouça: “Roar”, “Legendary Lovers”, “Dark Horse”, “Unconditionally” e “Ghost”.

NOTA FINAL: 9/10*

* A nota final, não leva em consideração as notas individuais de cada canção.
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